25/10/2022
Prezado(a) Associado(a),
O documentário “Nem pop, nem top – um drama
de saúde pública no centro do agronegócio” reporta a proximidade de
agricultores com os pesticidas – legais ou não – utilizados em escala
industrial numa das regiões mais pródigas do país na produção de grãos, o Sudoeste
do Paraná. Em meio a uma aplicação de venenos cada vez mais mecanizada e
anônima, no final dessa escala de produção estão mulheres, pequenas
agricultoras. Suas famílias se integram à engrenagem do agronegócio por meio do
arrendamento de terras ou pela proximidade com os grandes produtores.
Um
estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná
(Unioeste), indica um índice de crescimento exponencial de casos de câncer de
mama entre as mulheres agricultoras da região Sudoeste do Paraná, uma das
regiões mais pródigas do país na produção de grãos e, consequentemente, no uso
de agrotóxicos. Entre as amostras coletadas encontram-se rastros de
contaminação via defensivos químicos agrícolas, material constantemente
manuseado pelas mulheres do campo, em especial durante a lavagem das roupas
usadas na aplicação.
Essa
ação corriqueira tende a fazer com que as mulheres tenham contato direto com
produtos químicos como o Glifosato, um dos maiores agentes carcinogênicos e
mais consumidos no Brasil. A partir dessa premissa, o documentário “Nem pop,
nem top – um drama de saúde pública no centro do agronegócio” reporta a
proximidade de agricultores com os pesticidas – legais ou não – utilizados em
escala industrial no Sudoeste do Paraná e as consequências para a saúde
pública.
O
vídeo pode ser acessado pelo link https://www.youtube.com/watch?v=ivAOVHTImokou clicando aqui
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